Dizem que fazer as coisas com os pés dá mau resultado. O Vitória provou o contrário e escreveu a sua história assim.
Com o esquerdo do JJ e do Mladenov, e o direito do Meyong e do Pitbull.
Mas também houve cabeça nesta história.
A do Torres, por exemplo. E houve os rasgos do Zequinha, a potência do Yekini, a segurança do Mourinho Félix, a irreverência do Vítor Baptista, a solidez do Herculano, a entrega do Fernando Tomé, a paixão do Hélio, a dedicação do Carlos Cardoso e a teimosia de todos os sadinos que nunca viraram a cara à luta.
No Bonfim, até os gigantes europeus tremem.
Colossos como o Inter de Milão, a Fiorentina, o Liverpool, o Leeds United ou o Lyon já caíram aos nossos pés.
Para o Vitória não há jogos difíceis:
há oportunidades de mostrar do que somos capazes.
E agora estamos a viver um desses momentos.
Temos um projeto sério e ambicioso para devolver o Vitória ao lugar a que pertence:
a Primeira Liga.
Mas para lá chegar, precisamos de tempo, de confiança e do apoio dos nossos sócios.
De tantos quanto possível.